×

Atenção

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 892
Terça, 26 Junho 2018 11:28

Resumo

Entre 2010 e 2017, o projeto de cooperação Sul-Sul para apoiar o desenvolvimento urbano em São Tomé e Príncipe foi baseado na expertise da Caixa Econômica Federal (CAIXA), uma entidade bancária brasileira com amplo trabalho nas áreas de desenvolvimento urbano, habitação e gestão de programas sociais. Coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), esse projeto foi articulado em torno de três componentes - "Capacitação na estruturação e gestão de fundos de desenvolvimento social", "Planejamento territorial" e "Política habitacional e metodologias de construção não convencionais" - que deve contribuir, a longo prazo, para o desenvolvimento institucional e qualificação da gestão pública no arquipélago africano. Através destes componentes, o projecto permitiu a elaboração de propostas de legislação sobre ordenamento do território, legislação habitacional e a constituição de fundos sociais, em particular para apoiar a política de habitação.

Desafio

Segundo dados do PNUD e do Instituto Nacional de Estatística de São Tomé e Príncipe, cerca de 50% da população do país vive abaixo do limiar de pobreza e cerca de 15% vive em extrema pobreza. Essa situação repercute, entre outros, em uma situação habitacional marcada por habitações precárias, construídas principalmente sobre madeira (oriunda do desmatamento de matas nativas), destituídas de condições de saneamento básico e coabitadas por mais de uma família. Concentrando cerca de dois terços da população do país, as áreas urbanas têm distritos periféricos não planejados com condições de infraestrutura insuficientes em que a população de baixa renda vive.

A provisão de habitação decente para esta parte da população representa um desafio para as autoridades nacionais, especialmente considerando que o país não tem mecanismos de financiamento dedicados nem legislação específica para o desenvolvimento e implementação de programas e projetos habitacionais (em particular habitação). Além disso, os materiais de construção convencionais (por exemplo, tijolos de cimento, tubos e tintas) e ferramentas e equipamentos de construção não são produzidos localmente e são totalmente importados, com alto custo. Este facto é um fardo adicional para a frágil economia de São Tomé e Príncipe, considerando que, atualmente, mais de 90% das despesas de investimento do país são derivadas da Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Solução

O projecto de Apoio ao Desenvolvimento Urbano visava qualificar a gestão pública de São Tomé e Príncipe em relação às políticas e instrumentos de habitação, e desenvolveu cerca de três componentes complementares. A componente "Formação na estruturação e gestão de fundos de desenvolvimento social" apoiou o governo de São Tomé e Príncipe na criação de um fundo de desenvolvimento social para a provisão de habitação de interesse social no país. A redação conjunta da proposta de criação da "Lei Fundamental do Sistema Nacional de Habitação de Custos Controlados", aprovada pelo Conselho de Ministros e encaminhada à Assembléia Nacional, e a capacitação técnica dos agentes do governo envolvidos são consideradas as principais contribuições que o projeto ofereceu para a implementação de uma política na área habitacional.

O componente "Planejamento Territorial" conseguiu transferir conhecimentos sobre planejamento urbano e suas especificidades, a fim de apoiar o governo de São Tomé e Príncipe na estruturação de uma política nessa área. A proposta de uma "Lei Básica do Ordenamento do Território e da Planificação Urbana" e a proposta de um Decreto-Lei que estabelece as bases do "Plano de Expansão Urbana da Cidade de São Tomé" (Setor Norte, entre Gongá, Santo Amaro e Aeroporto) ), bem como para os planos de expansão das capitais de distrito e da capital da Região Autónoma do Príncipe. A capacidade técnica criada, a aquisição de equipamentos e softwares e a institucionalização da Gestão de Terras e Gestão do Desenvolvimento Urbano foram considerados impactos positivos produzidos pelo projeto, contribuindo para o fortalecimento da instituição responsável pela condução da política.

Através da componente "Política de habitação e metodologias de construção não convencional", a equipa de técnicos do governo de São Tomé e Príncipe foi informada sobre a utilização de metodologias de construção não convencionais, aplicáveis à realidade do país, de forma a optimizar a norma construtivo. O objetivo era racionalizar o uso de equipamentos com altos custos operacionais e materiais de florestas nativas, reduzindo os impactos ambientais da extração. A metodologia disseminada (a técnica de construção em solo-cimento) foi aplicada na construção de duas unidades residenciais modelo. Este componente também resultou na preparação de uma proposta de legislação de habitação para São Tomé e Príncipe e sua estratégia de implementação.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Caixa Econômica Federal (CAIXA)

Agência de implementação:
Do lado brasileiro: CAIXA
Do lado de Sant'Anna: Ministério das Obras Públicas, Infraestruturas, Transportes e Comunicações e Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades

Pessoa de contato:
Fernando Vieira do Nascimento,
Gerente Executivo, Gestão Nacional de Estratégia de Relações Internacionais,
Caixa Econômica Federal (CAIXA)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Terça, 26 Junho 2018 12:19

Resumo

Implementado entre 2014 e 2017, este projeto de cooperação Sul-Sul teve como objetivo incentivar o aumento da produção de alimentos em Botsuana através do desenvolvimento do cooperativismo e do associativismo rural. Financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e mantido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com o apoio técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o projeto teve caráter piloto e teve como foco os produtores de hortaliças.

Desafio

Dos dois milhões de habitantes do Botswana, 39% vivem em áreas rurais; no entanto, a grande maioria do território (85%) é coberta pelo deserto de Kalahari. Com uma economia frágil e uma produção agrícola pouco diversificada, o país é fortemente dependente das importações de alimentos. Por exemplo, a importação de hortaliças representa 75% de todos os alimentos consumidos nacionalmente, tornando esse setor estratégico para a questão da segurança alimentar. Neste sentido, o governo do Botswana tem procurado incentivar os produtores locais a se organizarem em cooperativas para que possam lidar melhor com os problemas que encontram individualmente, como armazenamento e transporte da produção. Os agricultores podem, assim, tornar-se mais competitivos e cooperar na redução dos preços dos alimentos básicos para o consumidor final.

Solução

O projeto de fortalecimento do cooperativismo e do associativismo rural em Botsuana visou disseminar o modelo cooperativo para a promoção do desenvolvimento agrícola no país. A dimensão cooperativa inclui a aquisição de conhecimentos adequados para a gestão compartilhada e participativa dos negócios, a orientação comercial e a capacidade organizacional dos produtores. Tal conhecimento visa dar aos agricultores autonomia na gestão e possibilidades de gestão criativa e sustentável, bem como representatividade e legitimidade junto ao mercado e ao país.

O compartilhamento da experiência brasileira no cooperativismo envolveu visitas técnicas e treinamento em dois eixos principais: o empoderamento de produtores familiares e líderes comunitários rurais para atuarem como multiplicadores do modelo cooperativo localmente, e a conscientização dos representantes dos órgãos reguladores para incluir a prática do cooperativismo. cooperativismo na formulação de políticas públicas. Com a colaboração do governo do Botswana, foram identificados produtores com perfil cooperativo - ou seja, especialistas de mercado e as principais dificuldades para tais empreendimentos - e, após esse mapeamento, foram elaborados planos de negócios e de trabalho para o setor de horticultura. As reuniões de trabalho também envolveram organizações da sociedade civil, como a Associação Cooperativa do Botsuana (BOCA), o Centro Cooperativo de Formação do Botswana e o Mercado Central de Gaborone.

A capacitação em Botsuana e no Brasil beneficiou um total de 43 pessoas (incluindo agentes do governo e produtores de frutas e hortaliças) e focou no planejamento, treinamento e gestão de cooperativas, bem como realizado em parceria com a EMBRAPA Hortaliças). Também durante o período de treinamento, os agricultores da comunidade de North Kweneng decidiram fundar sua própria cooperativa, que servirá como modelo a ser seguido em outras regiões do país. Registrada em novembro de 2015, a Cooperativa de Horticultura North Kweneng, que atualmente conta com 14 famílias cooperadoras, é apoiada pelo Ministério da Agricultura de Botswana e já possui toda a documentação necessária para fornecer alimentos aos programas sociais do governo local.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC)

Agência de implementação:
Do lado brasileiro: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Do lado botsuanese: Ministério da Agricultura

Pessoa de contato:
João Marcos Silva Martins,
Analista de Relações Institucionais,
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 11:56

Resumo

Realizado entre 2010 e 2016, o projeto do Centro de Formação Profissional Brasil-São Tomé e Príncipe (CFP BRA-STP) resultou de uma parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para a divulgação A experiência bem-sucedida do SENAI no Brasil em termos de treinamento vocacional para jovens e adultos e a gestão de escolas profissionais. Implantado na capital de São Tomé, o CFP BRA-STP está alinhado com as demandas do Santander por mão de obra qualificada.

Desafio

Em São Tomé e Príncipe, cerca de 50% da população vive abaixo da linha da pobreza e cerca de 15% vivem em extrema pobreza. O setor terciário (principalmente informal) responde por aproximadamente 60% do PIB e emprega 60% da população ativa. Por outro lado, com uma taxa de 14%, o desemprego afeta particularmente os jovens, que correspondem a mais de 60% da população nacional. As deficiências do país na área da formação profissional são um fator que alimenta um círculo vicioso entre a pobreza e a desigualdade social, desfavorecendo o desenvolvimento socioeconômico. A baixa qualificação da população activa de São Tomé enfrenta a falta de oferta de formação profissional, o que poderia contribuir para aumentar a competitividade das empresas locais e gerar mais ofertas de emprego. A fim de fornecer mão de obra qualificada para o setor de serviços e a indústria nascente (principalmente no setor de construção), o governo de São Tomé e Príncipe expressou interesse em estabelecer um centro de treinamento vocacional de referência no qual jovens e adultos pudessem receber treinamento para sua qualificação. mercado de trabalho.

Solução

O projeto do Centro de Formação Profissional Brasil - São Tomé e Príncipe (CFP BRA-STP) teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de São Tomé e Príncipe através da oferta de educação profissional, inclusive para jovens em busca de seu primeiro emprego. O projeto incluiu a construção na cidade de São Tomé do edifício que abriga a BRP-STP, bem como a sua estruturação técnico-pedagógica, em termos da definição da oferta de formação, a formação de recursos humanos (instrutores e gestores do edifício). Centro) e fornecimento de materiais didáticos, mobiliário e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Além do treinamento ministrado pelos instrutores do SENAI em São Tomé e Príncipe, parte da equipe do SANTOMEN que iria trabalhar no Centro foi treinada em escolas técnicas do SENAI Pernambuco, em áreas que seriam cobertas nos cursos do CFP BRA-STP. . Tendo concedido a terra e construído uma parte das instalações do Centro, o governo de São Tomé e Príncipe participou activamente na definição dos cursos a oferecer: Construção Civil, Electricidade, Metalomecânica, Soldadura, Mecânica dos Automóveis e Motos, Processamento Alimentar e Informática.

Inaugurado em 2014, o CFP BRA-STP é composto por 6 salas de aulas (para até 30 alunos cada), uma sala polivalente (até 60 alunos), 3 laboratórios (informática, hidráulica e alimentar), 5 workshops, mecânicos de motas, eletricidade, construção e soldagem), um auditório (para até 100 pessoas) e uma biblioteca, bem como instalações administrativas e de apoio. No total, o CFP BRA-STP tem capacidade para treinar até 800 alunos por dia. Os resultados do projeto também incluem:
- a elaboração do plano estratégico do CFP BRA-STP;
- implementação da gestão partilhada do CFP BRA-STP (cuja responsabilidade foi assumida pelo governo de São Tomé e Príncipe); e
- realização de missões de avaliação e acompanhamento.

Desde a sua inauguração, o CFP BRA-STP já formou mais de 1.250 estudantes. O sucesso dessa iniciativa levou o SENAI a ser reconhecido pelas Nações Unidas como uma das três instituições mais importantes que promovem a educação de qualidade no Hemisfério Sul. Além de São Tomé e Príncipe, o SENAI tem estado (ou ainda) envolvido com a ABC e governos locais na implementação e / ou reestruturação de centros de formação profissional em Angola, Cabo Verde, Guatemala, Guiné-Bissau, Jamaica, Paraguai, Peru e Timor-Leste.

Apoiado por:
Do lado brasileiro: Agência Brasileira de Cooperação (ABC);
Do lado de Santorini: Ministério da Educação, Cultura e Ciência

Agência de Implementação: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Pessoa de contato:
Marconi Firmino da Silva,
Coordenador de projeto,
SENAI Pernambuco
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 10:00

Resumo

Em implementação desde 2007, o projeto de cooperação Sul-Sul para apoiar o desenvolvimento urbano em Moçambique visa a replicação, adaptada ao contexto local, das políticas, metodologias e práticas brasileiras, desenvolvidas pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) para populações de baixa renda. . Com foco no tema habitação de forma ampla, o projeto contemplou atividades de apoio em diferentes áreas complementares, desde a formulação de políticas públicas e estratégias até o aprimoramento das técnicas construtivas tradicionais.

Desafio

Um dos maiores desafios que Moçambique enfrenta é a provisão de habitação de qualidade e quantidade para a sua população (cerca de 26,5 milhões de pessoas), especialmente considerando que mais de 50% desta população vive abaixo da linha da pobreza. Além disso, 70% dos moçambicanos vivem em áreas rurais, com acesso restrito a materiais e tecnologias adequados para a construção de habitações decentes. Segundo a ONU-Habitat Moçambique, 84.000 novas residências são necessárias anualmente em áreas urbanas para acomodar o crescimento populacional natural e a migração rural-urbana, sem considerar que pelo menos 70% das habitações urbanas existentes são informais, com infraestrutura de acesso precário e serviços básicos.

Solução

A fim de reduzir o déficit habitacional em Moçambique, o projeto Apoio ao Desenvolvimento Urbano cobriu atividades de apoio técnico em cinco áreas:
(1) O desenvolvimento de uma política habitacional voltada para a população de baixa renda (eixo central da iniciativa);
(2) A produção de materiais de construção de baixo custo com base em matérias-primas disponíveis localmente - incluindo a estruturação de Microempresas Associativas Rurais (MERAs) para este fim;
(3) O desenvolvimento de tipologias construtivas para habitação de interesse social;
(4) A implementação de um sistema nacional de índices e custos de construção; e
(5) Elaboração de projetos arquitetônicos para a reforma de um centro tecnológico no setor da construção civil.

As atividades se concentraram no intercâmbio de profissionais para o compartilhamento de conhecimento entre os dois países. Conhecer as experiências e os principais agentes envolvidos nos cinco aspectos do projeto foi o foco das visitas técnicas feitas ao Brasil. As visitas a Moçambique incluíram, entre outras, o diagnóstico das necessidades habitacionais locais (urbanas e rurais) e as infra-estruturas e recursos materiais e tecnológicos existentes relacionados com a provisão de habitação, bem como a formação dos técnicos responsáveis e do meio rural. comunidades envolvidas para garantir a sustentabilidade da iniciativa.

Os principais resultados do projeto incluem:

- A aprovação da "Política e Estratégia Habitacional para Moçambique" em 2011 pelo Conselho de Ministros, cujo desenvolvimento contou com a presença de técnicos e comunidades, através de workshops e debates regionais em diferentes províncias, bem como de um seminário nacional.
- A transferência de conhecimento (através de duas sessões de formação e preparação de manuais) sobre a produção de máquinas para o fabrico de tijolos de solo-cimento e de fibra vegetal, materiais de baixo custo adequados à realidade moçambicana. Esta formação articulou-se com a instalação de uma incubadora de cooperativas populares para a produção de materiais de construção adaptados no Centro Tecnológico de Namialo (província de Nampula), cujo pessoal também recebeu formação em gestão.
- O projeto de cinco projetos habitacionais de baixa renda: três para áreas rurais, um para áreas urbanas e suburbanas e um para pessoas com necessidades especiais.
- O estabelecimento de bases e parcerias para a criação do sistema moçambicano de monitoramento de custos da construção civil (SINAGEC), em uma réplica adaptada do Sistema Brasileiro de Pesquisa de Custos e Indicadores da Construção Civil (SINAPI).
- A elaboração dos projectos de arquitectura para a renovação e ampliação do Centro Tecnológico do Namialo, que será direccionado para a investigação e formação na área das tecnologias construtivas adequadas à realidade local (em articulação com as actividades do Laboratório de Engenharia Moçambique), buscando o fortalecimento das MERAs na província.

Esse projeto de cooperação Sul-Sul foi uma das iniciativas contempladas na edição 2013/2014 do Programa Melhores Práticas em Gestão Local da CAIXA, que reconhece e divulga, de forma bienal, experiências bem-sucedidas na esfera social, realizadas com recursos, transferência de recursos ou apoio da CAIXA.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Caixa Econômica Federal (CAIXA)

Agência de Implementação:
Do lado brasileiro: CAIXA, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
No lado moçambicano: Ministério das Obras Públicas e Habitação

Pessoa de contato:
Fernando Vieira do Nascimento,
Gerente Executivo, Gestão Nacional de Estratégia de Relações Internacionais,
Caixa Econômica Federal (CAIXA)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Terça, 26 Junho 2018 11:47

Resumo

Decorrente de um acordo entre os governos do Brasil, Cabo Verde e Senegal e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o projeto "Centros de Referência em Coleta Eletrônica de Dados do Censo na África" é uma plataforma para a troca de experiências e construção conjunta. de abordagens inovadoras com o objetivo de fortalecer os institutos de estatística do continente. Com base na experiência bem-sucedida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na implementação e operação de censos digitais no Brasil, o projeto visa capacitar os institutos de estatística de Cabo Verde e Senegal para atuar como multiplicadores da metodologia, promovendo e promovendo Facilitar o uso de tecnologias de coleta de dados do censo por outros países africanos interessados.

Desafio

O censo demográfico é um instrumento central para apoiar a formulação e o monitoramento das políticas públicas de um país. A produção de dados e indicadores de melhor qualidade e pontualidade é essencial para propor, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas e projetos de desenvolvimento mais adequados às realidades locais. Um dos desafios enfrentados pela União Africana para alcançar os objetivos da "Agenda 2030" global e da "Agenda África 2063" é promover uma cultura de políticas públicas baseadas em evidências e processos de tomada de decisão, o que requer a disponibilidade e uso de informações e informações atualizadas com um nível mais alto de confiabilidade. Para tanto, é essencial investir nas capacidades dos institutos nacionais de estatística, bem como promover a adoção de sistemas de informação geoespacial para a coleta, análise, produção e disseminação de dados desagregados.

Solução

Com base na experiência do Brasil (que em 2010 realizou o primeiro censo de população e habitação digital no mundo), este projeto de cooperação Sul-Sul, iniciado em 2016, tem como objetivo capacitar as instituições africanas a receber capacitação para treinar interessados em usar o metodologia de coleta de dados do censo. Para este projeto, foram estabelecidas parcerias com os institutos nacionais de estatística de Cabo Verde e Senegal, dois países que já realizaram seus últimos censos populacionais com o uso da tecnologia de coleta eletrônica de dados, com o apoio do IBGE. A migração do processo tradicional de coleta de dados censitários através de questionários em papel para o formato digital implica, entre outros benefícios, ganhos substanciais em termos de tempo e confiabilidade, aumentando as possibilidades de monitoramento e disseminação de dados em tempo hábil.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) de Cabo Verde e a Agência Nacional de Estatística e Demografia (ANSD) do Senegal foram treinados nas técnicas desenvolvidas e utilizadas pelo IBGE na população brasileira e censos agrícolas, para atuarem como centros de censos digitais no continente africano. Para cooperar com institutos similares de outros países, as duas instituições conheceram todo o processo desenvolvido no Brasil para a adoção do censo eletrônico, bem como os impactos de tal mudança nas operações do IBGE. Partilhar esta experiência permite que os países africanos façam as adaptações necessárias da metodologia às realidades institucionais, territoriais e socioculturais locais, incluindo as suas especificidades em termos de exigências e recursos existentes.

Com um plano de treinamento desenvolvido em conjunto por todos os parceiros do projeto, cerca de 50 técnicos africanos foram treinados no final de 2017 para planejar e implementar operações de censo eletrônico. O conteúdo do treinamento abordou tópicos como: cooperação Sul-Sul; planejamento pré-censitário; a criação de questionários; a programação eletrônica dos dispositivos de coleta; divulgação e divulgação de resultados; e a conscientização da população sobre a importância do censo. O treinamento também incluiu workshops práticos para realizar exercícios de simulação. Esperada para 2018, a fase final do projeto refere-se à transferência dos conhecimentos adquiridos pelo INE e pela ANSD, e inclui a supervisão do IBGE durante o primeiro treinamento que cada Centro de Referência fará para os países interessados.

O projeto também pede a mobilização de parceiros para financiar a aquisição de dispositivos móveis de coleta de dados, que serão compartilhados de forma rotativa com os países interessados. Espera-se que os Centros de Referência promovam o estabelecimento de iniciativas complementares de cooperação técnica e científica para a realização de censos digitais, beneficiando pelo menos 18 países africanos que prevêem censos nos próximos anos. O projeto também visa estruturar um terceiro centro de referência na África, desta vez em um país anglófono (que ainda será definido).

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA)

Agência Implementadora: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Pessoa de contato:
Luciana Martins Prazeres,
Analista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 09:50

Resumo

Este projeto de cooperação entre Brasil e Cabo Verde objetivou a elaboração conjunta de um estudo de viabilidade econômica nas áreas de artesanato e coleta e reciclagem de lixo na cidade da Praia, como forma de fomentar a geração de trabalho e renda, e a segmentos desfavorecidos da profissionalização da população cabo-verdiana. O trabalho foi desenvolvido com base nos conceitos e princípios da economia solidária e do cooperativismo, seguindo uma estrutura semelhante às empresas brasileiras ligadas à associação UNISOL, a fim de fomentar um desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente justo.

Desafio

Concentrando cerca de 30% da população de Cabo Verde, a Cidade da Praia identificou a recolha de lixo e a reciclagem como dois pontos estratégicos de organização difícil. O lixo não está atualmente classificado, nem tem um destino planejado, devido à ausência de uma cadeia de reciclagem adequadamente implementada. Da mesma forma, alternativas de sobrevivência decentes para pessoas que vivem em áreas de despejo, em condições insalubres e desumanas, coletando restos de comida (para alimentação de suínos) e materiais recicláveis não são promovidas.

Outra área desfavorecida em Cabo Verde é o artesanato local. A Cidade da Praia não possui identidade própria em roupas feitas à mão (com base em cerâmica, tecelagem, pedras, madeira, conchas, crochês e bordados) e muitos produtos importados são agora comercializados. O artesanato pode ser uma importante fonte de preservação da cultura e da história local, mas precisa melhorar a qualidade e o valor agregado da produção, especialmente através do uso de matérias-primas locais.

Para que o artesanato local e os setores de reciclagem de resíduos pudessem se desenvolver de forma coerente e sustentável, e ao mesmo tempo promover a geração de trabalho e renda para a população e a preservação ambiental, foi necessário elaborar um estudo específico que listou ações e atividades estruturantes.

Solução

Realizado entre 2011 e 2015, o projeto visou preparar um estudo de viabilidade para os setores de artesanato e reciclagem de resíduos na cidade da Praia, com base nos princípios da economia solidária e do cooperativismo. O estudo centrou-se no desenvolvimento de uma metodologia de estruturação de ações para: (1) mapear a formatação das cadeias produtivas nos setores-alvo; (2) avaliar a aplicação de tecnologias sociais; (3) identificar e incentivar a participação de líderes comunitários; e (4) apoiar potenciais grupos de solidariedade econômica.

O estudo foi baseado em trocas entre os dois países. No início, uma equipe da UNISOL composta por representantes dos setores de reciclagem e artesanato estava na Praia para contatos e coleta de informações. Na área de artesanato, o diagnóstico dos artesãos locais (cerca de 50) foi realizado de forma participativa, identificando seu perfil socioeconômico, suas necessidades e suas prioridades. Essa atividade resultou na elaboração conjunta de uma versão preliminar de um projeto para fortalecer o setor. Na área de reciclagem, após visita ao lixão Cidade da Praia, foi feito um diagnóstico do potencial da cadeia de reciclagem, junto aos catadores de lixo (totalizando 80 pessoas), visando o desenvolvimento de soluções para a transformação da realidade local. . Também foi feita uma avaliação de materiais com potencial para reciclagem e dos produtos a serem fabricados e comercializados, bem como o investimento necessário e o retorno financeiro da iniciativa.

Por sua vez, uma delegação de Cabo Verde visitou experiências brasileiras de empresas relacionadas à UNISOL, como cooperativas de artesanato e reciclagem de lixo (incluindo projetos sociais com catadores de lixo) e outras iniciativas locais no contexto da economia solidária. Os representantes cabo-verdianos também estiveram na "Feira Nacional de Negócios de Artesanato" ("FENEARTE"), participaram de encontros com artesãos e visitaram um aterro e uma fábrica em Osasco, para conhecer um exemplo de transformação de material reciclável.

O estudo de viabilidade foi finalizado em 2015, indicando iniciativas que poderiam ser implementadas pela administração local da cidade da Praia, bem como os meios e medidas necessárias para o fazer. As propostas incluem, entre outras, uma estratégia de marketing para artesanato envolvendo o Ministério da Cultura cabo-verdiano e o "Fórum Nacional de Artesanato" ("FONARTES"), de modo a permitir melhores condições de comercialização e geração de rendimento nesta área. setor. Também foi projetada a implantação de uma unidade de processamento de garrafas PET, que prevê a aquisição de matéria-prima reciclável, a preços justos, nas mãos dos catadores, para a fabricação de vassouras e outros produtos.

Apoiado por:
Do lado brasileiro: Agência Brasileira de Cooperação (ABC);
Do lado cabo-verdiano: Ministério dos Negócios Estrangeiros

Agência executora: Central de Cooperativas e Empresas Solidárias do Brasil (UNISOL Brasil) e Prefeitura Municipal de Praia

Pessoa de contato:
Isadora Candian dos Santos,
Diretor tesoureiro
UNISOL Brasil
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Terça, 26 Junho 2018 11:28

Resumo

Entre 2010 e 2017, o projeto de cooperação Sul-Sul para apoiar o desenvolvimento urbano em São Tomé e Príncipe foi baseado na expertise da Caixa Econômica Federal (CAIXA), uma entidade bancária brasileira com amplo trabalho nas áreas de desenvolvimento urbano, habitação e gestão de programas sociais. Coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), esse projeto foi articulado em torno de três componentes - "Capacitação na estruturação e gestão de fundos de desenvolvimento social", "Planejamento territorial" e "Política habitacional e metodologias de construção não convencionais" - que deve contribuir, a longo prazo, para o desenvolvimento institucional e qualificação da gestão pública no arquipélago africano. Através destes componentes, o projecto permitiu a elaboração de propostas de legislação sobre ordenamento do território, legislação habitacional e a constituição de fundos sociais, em particular para apoiar a política de habitação.

Desafio

Segundo dados do PNUD e do Instituto Nacional de Estatística de São Tomé e Príncipe, cerca de 50% da população do país vive abaixo do limiar de pobreza e cerca de 15% vive em extrema pobreza. Essa situação repercute, entre outros, em uma situação habitacional marcada por habitações precárias, construídas principalmente sobre madeira (oriunda do desmatamento de matas nativas), destituídas de condições de saneamento básico e coabitadas por mais de uma família. Concentrando cerca de dois terços da população do país, as áreas urbanas têm distritos periféricos não planejados com condições de infraestrutura insuficientes em que a população de baixa renda vive.

A provisão de habitação decente para esta parte da população representa um desafio para as autoridades nacionais, especialmente considerando que o país não tem mecanismos de financiamento dedicados nem legislação específica para o desenvolvimento e implementação de programas e projetos habitacionais (em particular habitação). Além disso, os materiais de construção convencionais (por exemplo, tijolos de cimento, tubos e tintas) e ferramentas e equipamentos de construção não são produzidos localmente e são totalmente importados, com alto custo. Este facto é um fardo adicional para a frágil economia de São Tomé e Príncipe, considerando que, atualmente, mais de 90% das despesas de investimento do país são derivadas da Assistência Oficial ao Desenvolvimento.

Solução

O projecto de Apoio ao Desenvolvimento Urbano visava qualificar a gestão pública de São Tomé e Príncipe em relação às políticas e instrumentos de habitação, e desenvolveu cerca de três componentes complementares. A componente "Formação na estruturação e gestão de fundos de desenvolvimento social" apoiou o governo de São Tomé e Príncipe na criação de um fundo de desenvolvimento social para a provisão de habitação de interesse social no país. A redação conjunta da proposta de criação da "Lei Fundamental do Sistema Nacional de Habitação de Custos Controlados", aprovada pelo Conselho de Ministros e encaminhada à Assembléia Nacional, e a capacitação técnica dos agentes do governo envolvidos são consideradas as principais contribuições que o projeto ofereceu para a implementação de uma política na área habitacional.

O componente "Planejamento Territorial" conseguiu transferir conhecimentos sobre planejamento urbano e suas especificidades, a fim de apoiar o governo de São Tomé e Príncipe na estruturação de uma política nessa área. A proposta de uma "Lei Básica do Ordenamento do Território e da Planificação Urbana" e a proposta de um Decreto-Lei que estabelece as bases do "Plano de Expansão Urbana da Cidade de São Tomé" (Setor Norte, entre Gongá, Santo Amaro e Aeroporto) ), bem como para os planos de expansão das capitais de distrito e da capital da Região Autónoma do Príncipe. A capacidade técnica criada, a aquisição de equipamentos e softwares e a institucionalização da Gestão de Terras e Gestão do Desenvolvimento Urbano foram considerados impactos positivos produzidos pelo projeto, contribuindo para o fortalecimento da instituição responsável pela condução da política.

Através da componente "Política de habitação e metodologias de construção não convencional", a equipa de técnicos do governo de São Tomé e Príncipe foi informada sobre a utilização de metodologias de construção não convencionais, aplicáveis à realidade do país, de forma a optimizar a norma construtivo. O objetivo era racionalizar o uso de equipamentos com altos custos operacionais e materiais de florestas nativas, reduzindo os impactos ambientais da extração. A metodologia disseminada (a técnica de construção em solo-cimento) foi aplicada na construção de duas unidades residenciais modelo. Este componente também resultou na preparação de uma proposta de legislação de habitação para São Tomé e Príncipe e sua estratégia de implementação.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Caixa Econômica Federal (CAIXA)

Agência de implementação:
Do lado brasileiro: CAIXA
Do lado de Sant'Anna: Ministério das Obras Públicas, Infraestruturas, Transportes e Comunicações e Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades

Pessoa de contato:
Fernando Vieira do Nascimento,
Gerente Executivo, Gestão Nacional de Estratégia de Relações Internacionais,
Caixa Econômica Federal (CAIXA)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 12:40

Resumo

Entre 2009 e 2011, esse projeto de cooperação trilateral (envolvendo o Brasil, São Tomé e Príncipe e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP) procurou contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de São Tomé e Príncipe, gerando emprego e renda no segmento artesanal. Com foco na criação de produtos artesanais de alta qualidade inspirados na cultura local e nas características naturais do pequeno arquipélago africano, o projeto resultou na criação da cooperativa Uê Tela, que reúne artesãos capacitados e aprendizes no âmbito do projecto.

Desafio

A geração de emprego, renda e inclusão social, especialmente de jovens e mulheres, são desafios importantes para o desenvolvimento socioeconômico de São Tomé e Príncipe. Semelhante a outros pequenos estados insulares em desenvolvimento, São Tomé e Príncipe tem uma economia frágil, limitada e pouco diversificada; Atualmente, mais de 90% das despesas de investimento no país vêm da Assistência Oficial ao Desenvolvimento. O sector terciário em grande parte informal representa cerca de 60% do PIB e emprega 60% da população activa (sendo o sector público o principal empregador do país). Ao mesmo tempo, o desemprego, com uma taxa de 14%, afeta principalmente mulheres e jovens (mais de 60% da população tem menos de 25 anos). Cerca de 50% da população vive abaixo da linha da pobreza e cerca de 15% vivem em extrema pobreza.

Por outro lado, identificou-se que, além de sofrer com seu baixo valor agregado e falta de profissionalismo, a produção de artesanato de San Francisco não mostrou uma diferenciação particular do que tradicionalmente tem sido feito no continente africano, e carecia de conexões. para os mercados consumidores externos.

Solução

Os principais objetivos do projeto foram fornecer treinamento e aprimoramento técnico para a criação e desenvolvimento de produtos artesanais representativos da identidade cultural do país. Destinado a artesãos e aprendizes consolidados (principalmente jovens e mulheres), o projeto buscou proporcionar novas fontes de renda, através do revigoramento da produção artesanal para consumo interno e exportação.

Com o envolvimento de designers e artesãos brasileiros e santonianos, o projeto englobou três fases:
(1) o treinamento de artesãos e aprendizes na produção de artesanato, com foco nas áreas de bordados, tingimento de plantas, papel, carpintaria, escultura e costura. Esta etapa enfatizou a qualidade técnica e originalidade das peças produzidas, enfatizando o uso de matérias-primas e motivos locais no design dos produtos. Incluiu também a organização de grupos de artesãos (também formados em empreendedorismo social), levando em conta suas vocações;
(2) capacitação nos eixos complementares de gestão, marketing, comunicação e preservação ambiental. Esta etapa incluiu também a aquisição de máquinas e equipamentos para as oficinas de capacitação (bem como a capacitação de técnicos para sua manutenção e reparo) e a capacitação de instrutores locais nas diversas técnicas desenvolvidas, que posteriormente assumiram o papel de multiplicadores; e
(3) a elaboração de material promocional e atividades de divulgação, principalmente voltadas ao mercado externo.

Os resultados concretos da iniciativa incluem:

- a formação de cerca de 150 artesãos e aprendizes de todo o país na produção de artesanato e raízes culturais competitivas;
- a criação de uma estrutura de gestão compartilhada envolvendo líderes de oficinas, coordenadores locais, coordenação geral de projetos e coordenação de estilo;
- a elaboração de um manual de procedimentos relacionados aos eixos complementares do projeto, apoiando a qualidade da produção e a consolidação da iniciativa;
- a formação da cooperativa Uê Tela pelos artesãos capacitados, para dar continuidade ao projeto e garantir sua sustentabilidade. Instalada no Instituto da Juventude (na capital, São Tomé), a cooperativa contou com apoio técnico para iniciar suas atividades e atualmente trabalha de forma autônoma;
- o lançamento de duas colecções de produtos de artesanato (incluindo objectos de decoração, mobiliário, artigos de papel feitos a partir de cascas de banana, tecidos de algodão tingidos com casca, vestuário e acessórios de moda): "Fédu cu Món" à mão ») e" Modo Fenón "( 'nosso jeito de fazer'), publicado através de catálogos bilíngües (em português e inglês); e
- o estabelecimento de canais de distribuição e comercialização: uma loja social em São Tomé e Príncipe, bem como vendas para o exterior (alguns dos produtos são comercializados no Brasil).

A atividade artesanal fomentada pelo projeto já se tornou o principal meio de subsistência para a maioria dos artesãos cooperativos (especialmente mulheres). Quando foi aprovado pela CPLP em 2011, a iniciativa foi um projeto piloto que, dependendo de seus resultados, poderia ser estendido a outros países lusófonos. Assim, Angola e Cabo Verde já manifestaram interesse em replicar a experiência de cooperação Sul-Sul no campo da produção artesanal.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC), CPLP e Governo de São Tomé e Príncipe

Agência de implementação:
Do lado brasileiro: Instituto Mazal
Do lado santomense: Instituto da Juventude (Ministério da Juventude e Desporto)

Pessoa de contato:
Renato Imbroisi,
Associado, Instituto Mazal
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 11:56

Resumo

Realizado entre 2010 e 2016, o projeto do Centro de Formação Profissional Brasil-São Tomé e Príncipe (CFP BRA-STP) resultou de uma parceria entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para a divulgação A experiência bem-sucedida do SENAI no Brasil em termos de treinamento vocacional para jovens e adultos e a gestão de escolas profissionais. Implantado na capital de São Tomé, o CFP BRA-STP está alinhado com as demandas do Santander por mão de obra qualificada.

Desafio

Em São Tomé e Príncipe, cerca de 50% da população vive abaixo da linha da pobreza e cerca de 15% vivem em extrema pobreza. O setor terciário (principalmente informal) responde por aproximadamente 60% do PIB e emprega 60% da população ativa. Por outro lado, com uma taxa de 14%, o desemprego afeta particularmente os jovens, que correspondem a mais de 60% da população nacional. As deficiências do país na área da formação profissional são um fator que alimenta um círculo vicioso entre a pobreza e a desigualdade social, desfavorecendo o desenvolvimento socioeconômico. A baixa qualificação da população activa de São Tomé enfrenta a falta de oferta de formação profissional, o que poderia contribuir para aumentar a competitividade das empresas locais e gerar mais ofertas de emprego. A fim de fornecer mão de obra qualificada para o setor de serviços e a indústria nascente (principalmente no setor de construção), o governo de São Tomé e Príncipe expressou interesse em estabelecer um centro de treinamento vocacional de referência no qual jovens e adultos pudessem receber treinamento para sua qualificação. mercado de trabalho.

Solução

O projeto do Centro de Formação Profissional Brasil - São Tomé e Príncipe (CFP BRA-STP) teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento socioeconômico de São Tomé e Príncipe através da oferta de educação profissional, inclusive para jovens em busca de seu primeiro emprego. O projeto incluiu a construção na cidade de São Tomé do edifício que abriga a BRP-STP, bem como a sua estruturação técnico-pedagógica, em termos da definição da oferta de formação, a formação de recursos humanos (instrutores e gestores do edifício). Centro) e fornecimento de materiais didáticos, mobiliário e equipamentos necessários ao seu funcionamento. Além do treinamento ministrado pelos instrutores do SENAI em São Tomé e Príncipe, parte da equipe do SANTOMEN que iria trabalhar no Centro foi treinada em escolas técnicas do SENAI Pernambuco, em áreas que seriam cobertas nos cursos do CFP BRA-STP. . Tendo concedido a terra e construído uma parte das instalações do Centro, o governo de São Tomé e Príncipe participou activamente na definição dos cursos a oferecer: Construção Civil, Electricidade, Metalomecânica, Soldadura, Mecânica dos Automóveis e Motos, Processamento Alimentar e Informática.

Inaugurado em 2014, o CFP BRA-STP é composto por 6 salas de aulas (para até 30 alunos cada), uma sala polivalente (até 60 alunos), 3 laboratórios (informática, hidráulica e alimentar), 5 workshops, mecânicos de motas, eletricidade, construção e soldagem), um auditório (para até 100 pessoas) e uma biblioteca, bem como instalações administrativas e de apoio. No total, o CFP BRA-STP tem capacidade para treinar até 800 alunos por dia. Os resultados do projeto também incluem:
- a elaboração do plano estratégico do CFP BRA-STP;
- implementação da gestão partilhada do CFP BRA-STP (cuja responsabilidade foi assumida pelo governo de São Tomé e Príncipe); e
- realização de missões de avaliação e acompanhamento.

Desde a sua inauguração, o CFP BRA-STP já formou mais de 1.250 estudantes. O sucesso dessa iniciativa levou o SENAI a ser reconhecido pelas Nações Unidas como uma das três instituições mais importantes que promovem a educação de qualidade no Hemisfério Sul. Além de São Tomé e Príncipe, o SENAI tem estado (ou ainda) envolvido com a ABC e governos locais na implementação e / ou reestruturação de centros de formação profissional em Angola, Cabo Verde, Guatemala, Guiné-Bissau, Jamaica, Paraguai, Peru e Timor-Leste.

Apoiado por:
Do lado brasileiro: Agência Brasileira de Cooperação (ABC);
Do lado de Santorini: Ministério da Educação, Cultura e Ciência

Agência de Implementação: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Pessoa de contato:
Marconi Firmino da Silva,
Coordenador de projeto,
SENAI Pernambuco
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 09:26

Resumo

A Rede dos Institutos Nacionais de Saúde Pública da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (RINSP-CPLP) foi formalmente constituída em 2011 em Bissau para fortalecer os institutos de saúde nacionais (INS) como entidades estruturantes dos sistemas de saúde pública dos seus estados membros, em termos de capacidade de resposta e proposta de soluções estratégicas. Ancorada na CPLP, a rede tem sua secretaria executiva pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz / Ministério da Saúde) e segue uma abordagem de cooperação estrutural entre países em desenvolvimento que prioriza o uso das capacidades e recursos endógenos de cada país (em oposição à transferência unidirecional). conhecimento e tecnologias). Assim, intervenções concretas para gerar conhecimento são promovidas ao mesmo tempo que o diálogo entre os parceiros envolvidos, a fim de permitir que agentes locais assumam a liderança nos processos do setor de saúde de cada país e formular suas próprias agendas de forma independente. desenvolvimento nesta área.

Desafio

Institutos nacionais de saúde, muitas vezes derivados de antigos laboratórios nacionais de saúde pública, são exemplos de pesquisa, treinamento, monitoramento, avaliação e geração de evidências com vistas a melhorar as políticas de saúde pública (que geralmente têm um caráter mais permanente do que as autoridades de saúde). Assim, a criação e / ou consolidação desses institutos nos países africanos é essencial para o fortalecimento de seus sistemas nacionais de saúde, especialmente considerando que eles têm o papel de administrar os recursos destinados à saúde pública e apoiar a formulação de políticas nesse setor. O desafio é, portanto, a sólida formação do INS africano, particularmente no que diz respeito ao seu âmbito de ação e ao desenvolvimento de habilidades humanas disponíveis. As IN são, de fato, órgãos técnico-estratégicos considerados como a principal forma de superar problemas de saúde pública de longo prazo de maneira estrutural.

Solução

Na sequência de uma abordagem integrada das questões de saúde pública, a RINSP-CPLP é uma das redes de instituições estruturadoras definidas no "Plano Estratégico de Cooperação em Saúde" da CPLP. Esta rede visa promover a cooperação técnico-científica entre seus membros para: (1) melhorar a qualidade do conhecimento científico sobre os determinantes sociais da saúde; (2) apoiar tecnicamente os ministérios de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental; e (3) melhorar políticas de saúde pública baseadas em conhecimento científico. Para o efeito, a cooperação no RINSP-CPLP centrou-se na formação de recursos humanos nas áreas da saúde biomédica e saúde pública, bem como no fortalecimento organizacional e no desenvolvimento institucional. As atividades realizadas nessas áreas incluem: workshops de planejamento estratégico, visitas de consultoria e benchmarking, cursos de pós-graduação, treinamento em serviço e treinamento politécnico em saúde. A implementação do INS nos Estados Membros da CPLP que ainda não os têm é uma das áreas de ação prioritárias da rede.

Como parte das suas iniciativas, a RINSP-CPLP promoveu em Moçambique a revisão do plano estratégico do INS, o apoio à construção do novo edifício institucional, mestrados em ciências da saúde (já na sua quarta edição) e sistemas (com o apoio do Centro Internacional de Pesquisas para o Desenvolvimento - IDRC), a reformulação da revista científica INS e a implementação do Observatório Nacional da Saúde, entre outros. Também realizou um mestrado em saúde pública para a formação de profissionais da Escola de Saúde Pública de Angola e contribuiu para a reorganização das escolas técnicas de saúde neste país. Com o apoio do RINSP-CPLP, o INASA da Guiné-Bissau foi criado em 2010 (em particular apoiando a formulação e avaliação do seu plano estratégico e melhoria dos laboratórios de referência no país) e o INSP de Cabo Verde em 2014 (após missões ao país da Fiocruz e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Portugal, e uma missão cabo-verdiana ao INS do Peru e à Fiocruz, que serviu de referência para a instituição africana). Por sua vez, o recém-criado INSP de Cabo Verde fará parte de uma missão da Fiocruz a São Tomé e Príncipe para apoiar a criação do INS deste país.

A RINSP-CPLP também realiza ações relacionadas à captação de recursos de entidades internacionais para alavancar o desenvolvimento do INS de seus membros. Devido às suas repercussões na visibilidade do INS africano, a rede possibilita a articulação de fontes externas de financiamento à CPLP, por exemplo, a Associação Internacional dos Institutos Nacionais de Saúde (IANPHI) e o IDRC. A rede também incentiva a articulação do INS Africano com agências semelhantes, a fim de realizar iniciativas de pesquisa e treinamento conjuntos.

Em geral, os NIs dos países africanos da rede ganharam maior importância estratégica e científica de seus respectivos ministérios da saúde. Assim, em reconhecimento ao desenvolvimento verificado no INS de Moçambique, em 2016 recebeu missões do Malawi e da Serra Leoa interessadas em conhecer a sua organização.

Apoiado por: CPLP, Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Banco Mundial, IANPHI, ministérios da saúde no Brasil e países participantes da RINSP-CPLP

Agência Implementadora: Fiocruz / Ministério da Saúde do Brasil

Pessoa de contato:
Felix Rosenberg,
Secretário Executivo da RINSP-CPLP,
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz / Ministério da Saúde)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Segunda, 25 Junho 2018 10:00

Resumo

Em implementação desde 2007, o projeto de cooperação Sul-Sul para apoiar o desenvolvimento urbano em Moçambique visa a replicação, adaptada ao contexto local, das políticas, metodologias e práticas brasileiras, desenvolvidas pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) para populações de baixa renda. . Com foco no tema habitação de forma ampla, o projeto contemplou atividades de apoio em diferentes áreas complementares, desde a formulação de políticas públicas e estratégias até o aprimoramento das técnicas construtivas tradicionais.

Desafio

Um dos maiores desafios que Moçambique enfrenta é a provisão de habitação de qualidade e quantidade para a sua população (cerca de 26,5 milhões de pessoas), especialmente considerando que mais de 50% desta população vive abaixo da linha da pobreza. Além disso, 70% dos moçambicanos vivem em áreas rurais, com acesso restrito a materiais e tecnologias adequados para a construção de habitações decentes. Segundo a ONU-Habitat Moçambique, 84.000 novas residências são necessárias anualmente em áreas urbanas para acomodar o crescimento populacional natural e a migração rural-urbana, sem considerar que pelo menos 70% das habitações urbanas existentes são informais, com infraestrutura de acesso precário e serviços básicos.

Solução

A fim de reduzir o déficit habitacional em Moçambique, o projeto Apoio ao Desenvolvimento Urbano cobriu atividades de apoio técnico em cinco áreas:
(1) O desenvolvimento de uma política habitacional voltada para a população de baixa renda (eixo central da iniciativa);
(2) A produção de materiais de construção de baixo custo com base em matérias-primas disponíveis localmente - incluindo a estruturação de Microempresas Associativas Rurais (MERAs) para este fim;
(3) O desenvolvimento de tipologias construtivas para habitação de interesse social;
(4) A implementação de um sistema nacional de índices e custos de construção; e
(5) Elaboração de projetos arquitetônicos para a reforma de um centro tecnológico no setor da construção civil.

As atividades se concentraram no intercâmbio de profissionais para o compartilhamento de conhecimento entre os dois países. Conhecer as experiências e os principais agentes envolvidos nos cinco aspectos do projeto foi o foco das visitas técnicas feitas ao Brasil. As visitas a Moçambique incluíram, entre outras, o diagnóstico das necessidades habitacionais locais (urbanas e rurais) e as infra-estruturas e recursos materiais e tecnológicos existentes relacionados com a provisão de habitação, bem como a formação dos técnicos responsáveis e do meio rural. comunidades envolvidas para garantir a sustentabilidade da iniciativa.

Os principais resultados do projeto incluem:

- A aprovação da "Política e Estratégia Habitacional para Moçambique" em 2011 pelo Conselho de Ministros, cujo desenvolvimento contou com a presença de técnicos e comunidades, através de workshops e debates regionais em diferentes províncias, bem como de um seminário nacional.
- A transferência de conhecimento (através de duas sessões de formação e preparação de manuais) sobre a produção de máquinas para o fabrico de tijolos de solo-cimento e de fibra vegetal, materiais de baixo custo adequados à realidade moçambicana. Esta formação articulou-se com a instalação de uma incubadora de cooperativas populares para a produção de materiais de construção adaptados no Centro Tecnológico de Namialo (província de Nampula), cujo pessoal também recebeu formação em gestão.
- O projeto de cinco projetos habitacionais de baixa renda: três para áreas rurais, um para áreas urbanas e suburbanas e um para pessoas com necessidades especiais.
- O estabelecimento de bases e parcerias para a criação do sistema moçambicano de monitoramento de custos da construção civil (SINAGEC), em uma réplica adaptada do Sistema Brasileiro de Pesquisa de Custos e Indicadores da Construção Civil (SINAPI).
- A elaboração dos projectos de arquitectura para a renovação e ampliação do Centro Tecnológico do Namialo, que será direccionado para a investigação e formação na área das tecnologias construtivas adequadas à realidade local (em articulação com as actividades do Laboratório de Engenharia Moçambique), buscando o fortalecimento das MERAs na província.

Esse projeto de cooperação Sul-Sul foi uma das iniciativas contempladas na edição 2013/2014 do Programa Melhores Práticas em Gestão Local da CAIXA, que reconhece e divulga, de forma bienal, experiências bem-sucedidas na esfera social, realizadas com recursos, transferência de recursos ou apoio da CAIXA.

Apoiado por: Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Caixa Econômica Federal (CAIXA)

Agência de Implementação:
Do lado brasileiro: CAIXA, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
No lado moçambicano: Ministério das Obras Públicas e Habitação

Pessoa de contato:
Fernando Vieira do Nascimento,
Gerente Executivo, Gestão Nacional de Estratégia de Relações Internacionais,
Caixa Econômica Federal (CAIXA)
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Quinta, 28 Junho 2018 15:22

Resumo

Experimente a visita de aprendizado sobre o sistema de alerta precoce existente no Quênia

Desafio

Espera-se que à medida que a mudança climática se desdobra no Benin, a variabilidade da frequência e intensidade dos choques relacionados ao clima aumentará, necessitando, assim, de vários setores socioeconômicos para se adaptar. A vulnerabilidade do Benim aos riscos climáticos foi demonstrada em 2010, quando o Benim sofreu perdas de mais de US $ 262 milhões em vários setores socioeconômicos (por exemplo, agricultura, comércio e infraestrutura) devido a inundações. Da mesma forma, a região costeira do Benim, lar de mais de 3 milhões de habitantes e um dos maiores mercados comerciais da África Central e Ocidental, foi vítima de invasão costeira em até 16 metros por ano, causando grandes impactos na pesca, indústrias portuárias e turismo.

Em um país em desenvolvimento como o Benin, os impactos das mudanças climáticas são exacerbados por mecanismos de alcance limitados aos níveis locais e uma dependência do país em relação à agricultura de subsistência. Para o Benin, melhorar a coleta de informações climáticas e desenvolver um sistema de alerta antecipado (EWS) é uma forma eficaz de conscientizar os habitantes sobre o clima ea atmosfera para que as comunidades (especialmente os agricultores que recebem a chuva) possam se preparar adequadamente. No entanto, atualmente, não existe no Benim um sistema de alerta precoce para previsão de múltiplos riscos (por exemplo, surtos costeiros e inundações), bem como as capacidades para produzir e disseminar informações meteorológicas / climáticas.

Solução

Esta solução consistiu numa missão de estudo ao Quénia, de 24 a 29 de março de 2014. O Centro de Previsão e Aplicação do Clima (ICPAC) da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), sedeado no Quénia, tem um SAR que cobre todos os países da África Oriental. O ICPAC também está em contato com todas as outras instituições nacionais e regionais baseadas no Quênia envolvidas no alerta precoce.

O principal objetivo da missão era visitar e aprender sobre o funcionamento e os diferentes componentes dos sistemas de alerta precoce no Quênia. Especificamente, a missão envolvida:

  • Adquirir conhecimentos sobre vários componentes técnicos (equipamentos, tecnologias e infraestruturas de TI) do EWS (desde a fase de aquisição e transmissão de dados até à fase de produção-difusão do alerta, através da fase de processamento e previsão de dados);
  • Conhecer as principais estruturas envolvidas na prevenção de riscos hidro-climáticos, a fim de compreender o modelo organizacional e o funcionamento institucional do EWS no Quénia e na África Oriental;
  • Conhecer os limites e o nível de segurança oferecido pelos dispositivos existentes na prevenção de riscos hidroclimáticos;
  • Conhecer os aspectos administrativos, jurídicos e financeiros da atividade de alerta antecipado sobre riscos hidro-climáticos no Quênia e na África Oriental, sob a liderança do IGAD; bem como aspectos relacionados à integração do setor privado.

A experiência adquirida permitiu reforçar as capacidades das estruturas nacionais envolvidas na implementação do Sistema de Alerta Rápido (EWS). Um EWS transitório para a gestão de inundações foi criado em 2014. A cobertura nacional para a monitorização clima / clima melhorou em 26%, de 30% para 56%. A periodicidade de coleta e transmissão de dados de estações melhorou de uma base mensal (desafiadora) para uma diária.

Apoiado por: PNUD

Implementado por: Direção Geral do Estado, Institut National de l'Eau, Agência Nacional de Meteorologia ou Météo-Bénin, Institut des Recherches Halieutiques et Océanologiques du Bénin (IRHOB)

Centro de observação climatérica e de aplicações do IGAD, Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, Departamento de Assuntos Europeus para a África Central e Austral, Autoridade nacional de gestão da sessão, Centro regional de cartografia dos recursos le développement, Departamento da Metodologia do Quénia e Direcção dos Recursos em Eau au Ministère de l'Environnement, de l'Eau et des Ressources Naturelles

Pessoa de contacto: Isidore Agbokou, Team Leader, Unité Développement Durable et Croissance Inclusive, Programa das Nações Unies pour le développement - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.