Quinoa como alternativa às terras marginais no Egito

Sexta, 17 Novembro 2017 00:08 Written by 
  • Location(s): Egypt
  • Type(s): Solution
  • Theme(s): Agriculture , Food Security, Poverty Reduction
  • SDG(s): 1. No poverty, 2. Zero Hunger
  • Locations of Agro Solutions: Egypt
  • Types of Agro Solutions: Solution
  • Themes in Agro Solutions: Agriculture , Food Security, Poverty Reduction
  • SDGs in Agro Solutions: 1. No poverty, 2. Zero Hunger
  • Locations in Africa: Egypt
  • Types in Africa: Solution
  • Themes in Africa: Agriculture , Food Security, Poverty Reduction
  • SDGs in Africa: 1. No poverty, 2. Zero Hunger
  • Locations in the Arab States: Egypt
  • Types in the Arab States: Solution
  • Themes in the Arab States: Agriculture , Food Security, Poverty Reduction
  • SDGs in the Arab States: 1. No poverty, 2. Zero Hunger

Segundo pesquisadores egípcios, apenas 3,6% das terras do país são próprias para o cultivo, das quais todas estão localizadas nas proximidades do rio Nilo. O restante encontra;se em zonas áridas, onde a precipitação máxima varia de zero a 180 mm ao ano. Para piorar o quadro, 35%​ das terras aráveis ​são afetadas pelas altas concentrações de sais no solo, o que também dificulta o seu cultivo.

O Egito possui ainda uma população de 90 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 22 milhões vivem no chamado Grande Cairo, sendo dependentes do envio de alimentos frescos e/ou processados produzidos em outras regiões. Dados de uma pesquisa conduzida pela Universidade de Ain Shams mostram que o país possui um déficit de 55% de trigo, 45% de milho e 80% em espécies necessárias para a produção de óleos comestíveis.

Uma alternativa à escassez de terras aráveis é a substituição de espécies tradicionais, que requerem grandes quantidades de água, por outras adaptadas às áreas de baixa precipitação, seja para alimentação humana ou animal. Dessa forma, tanto a água quanto a terra podem ser usadas de maneira mais eficiente, uma vez que as terras marginais passam também a ser incluídas no processo produtivo.

A quinoa foi escolhida pelo projeto devido a sua capacidade de crescer em solos áridos e degradados, como aqueles atualmente inutilizados. Além disso, ela possui a vantagem de não competir por terreno com a produção de outras espécies tradicionais como os cítricos, a banana, o alho, as cebolas, as uvas, as palmeiras, os olivais, o arroz, o feijão e o grão-de-bico.

A introdução do cultivo da quinoa pelo projeto, uma cultura não tradicional resistente ao clima árido e às condições desfavoráveis do solo, teve como resultado o alívio da pobreza nos locais onde ela foi introduzida.

Parceiros: Fundo Argentino para Cooperação Sul-Sul e Triangular (FO.AR), Fundação Miguel Lillo (Argentina) e Faculdade de Agricultura, Universidade de Ain Shams (Egito)

Contato:
Esmeralda 1212, 12º andar, número 1204.
Raúl Ailán, Diretor de Cooperação Bilateral.
Tel: +54 11 4819 7555
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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