Segundo pesquisadores egípcios, apenas 3,6% das terras do país são próprias para o cultivo, das quais todas estão localizadas nas proximidades do rio Nilo. O restante encontra;se em zonas áridas, onde a precipitação máxima varia de zero a 180 mm ao ano. Para piorar o quadro, 35% das terras aráveis são afetadas pelas altas concentrações de sais no solo, o que também dificulta o seu cultivo.
O Egito possui ainda uma população de 90 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 22 milhões vivem no chamado Grande Cairo, sendo dependentes do envio de alimentos frescos e/ou processados produzidos em outras regiões. Dados de uma pesquisa conduzida pela Universidade de Ain Shams mostram que o país possui um déficit de 55% de trigo, 45% de milho e 80% em espécies necessárias para a produção de óleos comestíveis.
Uma alternativa à escassez de terras aráveis é a substituição de espécies tradicionais, que requerem grandes quantidades de água, por outras adaptadas às áreas de baixa precipitação, seja para alimentação humana ou animal. Dessa forma, tanto a água quanto a terra podem ser usadas de maneira mais eficiente, uma vez que as terras marginais passam também a ser incluídas no processo produtivo.
A quinoa foi escolhida pelo projeto devido a sua capacidade de crescer em solos áridos e degradados, como aqueles atualmente inutilizados. Além disso, ela possui a vantagem de não competir por terreno com a produção de outras espécies tradicionais como os cítricos, a banana, o alho, as cebolas, as uvas, as palmeiras, os olivais, o arroz, o feijão e o grão-de-bico.
A introdução do cultivo da quinoa pelo projeto, uma cultura não tradicional resistente ao clima árido e às condições desfavoráveis do solo, teve como resultado o alívio da pobreza nos locais onde ela foi introduzida.
Parceiros: Fundo Argentino para Cooperação Sul-Sul e Triangular (FO.AR), Fundação Miguel Lillo (Argentina) e Faculdade de Agricultura, Universidade de Ain Shams (Egito)
Contato:
Esmeralda 1212, 12º andar, número 1204.
Raúl Ailán, Diretor de Cooperação Bilateral.
Tel: +54 11 4819 7555
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O IANORQ (Instituto Angolano de Normalização e Qualidade) é a entidade nacional responsável pela coordenação dos padrões de qualidade em todo o país. O trabalho dessa instituição afeta diretamente o interesse dos consumidores, que podem não ser totalmente preservados. Uma alternativa para resolver possíveis inconsistências seria otimizar da metrologia legal em Angola.
Com o objetivo de aumentar a eficácia do sistema já existente, foi conduzida uma avaliação completa de mais de 4.000 balanças e bombas de combustível em 18 províncias do país. O resultado detectou a necessidade de melhorar a compreensão e o mecanismo de ajuste dos instrumentos de mensuração. Após capacitação dos especialistas, uma regulamentação técnica das escalas foi desenvolvida tomando como parâmetro as regulamentações já existentes na Argentina e no Brasil.
Parceiros: Fundo Argentino de Cooperação Sul-Sul e Triangular (FO.AR), Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (Argentina) e Instituto Angolano de Normalização e Qualidade IANORQ (Angola)
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Raúl Ailán, Diretor de Cooperação Bilateral.
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